ENSEADA DE BOTAFOGO

ENSEADA DE BOTAFOGO
"Andar pelo Rio, seja com chuva ou sol abrasador, é sempre um prazer. Observar os recantos quase que escondidos é uma experiência indescritível, principalmente se tratando de uma grande cidade. Conheço várias do Brasil, mas nenhuma tem tanta beleza e tantos segredos a se revelarem a cada esquina com tanta história pra contar através da poesia das ruas!" (Charles Stone)

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA

VISTA DO TERRAÇO ITÁLIA
São Paulo, até 1910 era uma província tocada a burros. Os barões do café tinham seus casarões e o resto era pouco mais que uma grande vila. Em pouco mais de 100 anos passou a ser a maior cidade da América Latina e uma das maiores do mundo. É pouco tempo. O século XX, para São Paulo, foi o mais veloz e o mais audaz.” (Jane Darckê Avelar)

25.12.14

ESTÁTUA DE TOM JOBIM NO ARPOADOR


O professor João Baptista em seus passeios guiados costuma observar que, se outrora as estátuas ficavam inacessíveis sobre pedestais e homenageavam figuras políticas e guerreiras, hoje homenageiam artistas e interagem com o transeunte: "andam pela calçada" ou "sentam-se nos bancos" (caso da popular estátua do Drummond).  Nome completo: Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (1927-1994). "Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro..." Escultura de Christina Motta, inaugurada em dezembro de 2014 pelo prefeito Eduardo Paes, conforme lemos na placa aos pés da estátua.

3 comentários:

Geraldo Reis disse...

Visitei o blog neste Natal e fiz, dele através, uma viagem ao Rio, tão perto e, ao mesmo tempo, tão distante. Estive na Praia do Arpoador, diante do Maestro Antônio Carlos Jobim. Uma perfeição. Registro a visita. Ivo, parabéns pelo blog. Feliz Natal! E um 2015 de sucesso.

Helio Brasil disse...

IVO:
Excelente seu blog!
Bela exaltação da bela terra carioca.
Aceito mesmo os “muralistas populares”, criativos e hábeis desenhistas. Já os grafiteiros que se limitam a lambuzar os muros e casas... umas bestas.
A única coisa que cada vez mais me traz aversão nesta bela cidade, são os “bonecos-homenagem”, para mim (excetuada a bela postura de Drummond, em Copa) o resto, um desastre escultórico.
Quando alguém morre e deixa a memória de seus feitos (às vezes inventados), “sai da escala humana”. Representá-los em suas estaturas naturais/originais tira-lhes a “grandeza’'” transcendental que merecem (caso do nosso Tom). Assim, os Sued, Zózimo,etc eram miudezas da cidade mas já que homenageados, que se o fizesse com a escala dos ícones. Lamento por Ary Barroso, etc (Gosto da homenagem ao Pixinguinha, porque é um solo de piston em bronze... o movimento dele não pretende ser a imitação de um “boneco” do Pixinga).
Vejamos os Tiradentes (que guarda escala com o Palácio, claro) assim grandão para dominar o espaço e... a lenda. Quem fez, sabia ... E os Carlos Gomes e Chopin que embora pequenos merecem pedestais que os elevam acima dos mortais (PORQUE Estavam mesmo ACIMA ...) . Na Vila, imitando o Pessoa puseram o Noel na mesa...vá lá. Meio barro meio tijolo. Mas os que andam “pela aí...” são uns desastres (a meu ver). Pé no chão, tipo popularesco... nem o Trotsky concordaria.
Colocar o Tom vestido de calça e camisa imitando ou sugerindo tecido, então, foi um desastre. Ainda bem que virou “Aeroporto”... Por favor tirem aquele boneco do Arpoador... Coloquem um busto no Jardim Botânico...
Mas esta é apenas minha visão...
Seu BLOG é uma beleza!
PS O pior de tudo é o “CABEÇÃO”... O Getulinho merecia coisa melhor...
HB (comentário enviado por e-mail e inserido aqui pelo editor do blog)

Ivo Korytowski disse...

Grande Helio, as estátuas em tamanho natural têm uma lógica ligada à popularização da fotografia, são feitas para as pessoas se deixarem fotografar junto delas (às vezes até abraçando-as ou beijando-as), a mesma lógica das esculturas dos museus de cera de Madame Tussaud, as estátuas monumentais em pedestais são da era pré-fotográfica.